quarta-feira, 26 de abril de 2017

O COMEÇO DE TUDO.

Por: Robson Caetano Da Silva
 Eu poderia dizer que minha vida no esporte foi um apanhados de boas coincidencias, mas prefiro dizer que todas elas foram me levando por um caminho que colocou diante da minha melhor sensação.

 Desde que me conheço por gente corri muito, mas tinha muito medo de realizar as corridas mais rápidas por conta de cair e me machucar, afinal, para um menino criado por uma bisavó, dentro do Instituto Oswaldo Cruz, onde o que mais se tinha era espaço para correr, eu aproveitava, mas era tudo muito contido em função do medo.

 Com os anos se passando fui desenvolvendo naturalmente uma condição que na adolescencia me levou a uma competição chamada Pentatlo Nacional, e foi quando eu tive a chance de sentor de pertinho o cheiro daquela borracha chamada Tartan, e foi esse cheiro que me lembro até hoje e aqueles grãos aborrachados jogados por cima da pista que me fizeram ficar apaixonado pelo atletismo.

 Uma carreira que começõu em 1978 no clube de regatas do botafogo, com treinamentos em pista de terra embaixo da piscina do clube no Mourisco Mar, no estacionamento, e na pista da Urca que tinha uma estrutura de placas de borracha preta chamada robertan, dura e muito perigosa, ja que as placas saiam com o tempo.

 Minha primeira prova, o salto em distancia, para treinar essa prova eu realizei horas de preparação tecnica, psicologica e emocional, mas num determinado momento cometeram um erro no qual, os resultados ficaram limitados, e a minha transição para os 100 metros foi automatica, por algum tempo tentei levar as duas, mas contrai um defeito mortal para o saltador, que era evidenciar um ritimo na penultima passada antes de pisar na tábua de salto. Eu pensei em desistir e foi quando depois de tanto tempo treinando apenas, eu senti aquele odor que me motivou, e me deixa com os olhos cheios d'agua, pois hoje já não existe mais tanta paixão por esse esporte que me transformou de simples mortal em medalhista olimpico, numa pessoa melhore tudo por conta da primeira vez e do primeiro aroma de competição real em minha vida.

 Entrei num esporte que jamais me deu a fortuna de um futebol, me apaixonei pela adrenalina da competição no momento do "as suas marcas" e o amo por ainda me proporcionar como jornalista/ccomentarista esportivo as melhores e maiores emoções.

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