segunda-feira, 21 de agosto de 2017

VERGONHA NÃO SAUDADE SIM.
   Por:Robson Caetano Da Silva       
 Oi! Olá! Como vocês estão?
 Fico aqui pensando..., como seria o Brasil se tivéssemos mais noção de bom senso? Eu não encontro respostas, pois me parece que isso ficou perdido em algum lugar, será que ficou na década de 1960, será que ficou logo após o final da ditadura, ou será que foi no dia em que Pelé disse "vamos olhar pelas nossas crianças", afinal as crianças de 40 anos atrás são alguns dos monstrinhos que hoje mandam neste pais, e mandam muito mal, a ponto de nos deixar a todos envergonhados, pois sabemos que podemos ser muito melhores que assassinos, estupradores, assaltantes, corruptos, etc..
 Hoje eu acordei e fui em algum lugar do passado resgatar um pouco de mim, e do que eu realmente sou hoje, e encontrei lembranças agradáveis, memórias incríveis com pano de fundo incrível chamado atletismo, e todas as pistas deste mundo por onde passei..

 Dos países que foram conquistados em guerras e transformados em blocos socialistas, a países Nórdicos por onde Vikings passaram deixando sua marca, de um oriente tradicional a um ocidente moderno cheio de produtos deste oriente com mão de obra barata.

 Entre principados como Mônaco, Andorra, România, com suas historias sobre seus reis e príncipes e suas peculiaridades, de recordes, e corridas memoráveis passando por tantos países, vilas, Freguesias que hoje senti saudade, saudade não das competições, mas dos aromas, do tipo de vida saudável e deliciosa que o velho continente proporciona, dos amigos que ficaram neles, para proporcionar a suas famílias uma vida digna, diferente da que levamos aqui neste país que se tornou covarde com o cidadão, deste país que está defendi sempre, com as palavras quando alguém se referia de forma jocosa a ele, ou com minhas pernas correndo para mostrar que somos heróis de verdade, muitas das vezes esquecidos, mas que ainda sim defendemos dias melhores para o Brasil.
 Foi partindo deste país que, conquistei o velho continente, o oriente, e claro o novo, e me lembrei das aventuras com muitos que junto comigo cresceram como atletas de verdade e homens de caráter!!
#robsoncaetanomedalhistaolimpico
#robsoncaetanopaestranteolimpico

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

O ADEUS A LENDA.
Por Robson Caetano Da Silva
Oi! Olá! Como você está?
 Eu estou triste por saber que não teremos mais a alegria deste menino Chamado Usain Bolt, e ao final do campeonato mundial onde nossos heróis brasileiros representaram nosso país, a festa mesmo não tendo desempenho brilhante foi da lenda jamaicana, aliás, depois de Bolt tudo volta ao normal nas grandes competições; infelizmente no quesito carisma, pois não vamos ter outro igual tão cedo, portanto o raio que caiu parece que foi outro dia, nos fez correr com ele, e curtir mais o atletismo por causa dele, pois desde 2008 ele dominou absoluto os 100 e 200 com bônus do 4/100, no qual teve uma medalha caçada por conta de uma companheiro dopado, que não merece sequer o nome nesta pequena homenagem ao Raio..

 Para se ter uma ideia da importância deste atleta, basta dizer que em 4 edições de jogos olímpicos, saiu de mero coadjuvante em 2004 para medalhista é recordista olímpico e mundial e de quebra fez o mundo esquecer por completo nomes como Carl Lewis, Michael Johnson, e com certeza deu orgulho só seu compatriota canadense Bem Jonhson, pois com sua simpatia conquistou uma legião de fãs dentro e fora das pistas de atletismo. 

 Sua presença era tão esperada quanto um time inteiro de galácticos do Real Madrid e atletas de outros esportes como Michael Phelps recordista absoluto de medalhas olímpicas se mostrou desse carismático atleta jamaicano, que contrariando todas regras morfológicas se mostrou competitivo no momento certo para superar suas dificuldades e seus adversários.

 Que Deus o proteja em sua nova fase e nos dê em breve um atleta que transcenda as fronteiras fazendo com que todos torçam por ele!!
Vida longa e boa sorte a Usain Bolt.
#robsoncaetanomedalhistaolimpico 

CORPO DOPADO, MENTE DOPADA!!
Por: Robson Caetano Da Silva
  Numa escala de 0 a 10, os 100 metros seria a prova de maior escala e interesse no atletismo, é como se observássemos o atacante numa partida de futebol, aquele momento mágico que transforma drible de corpo, ginga, técnica num gol, e se é de placa não importa o time, pois ele será ovacionado, os 100 metros tem a capacidade de manter respirações interrompidas por um breve momento entre o set, ou pronto e o tiro de largada, e o gol será marcado pelo mais rápido.

 Estudos provam que a quantidade de adrenalina despejada no organismo do atleta antes da prova seria o suficiente para neutralizar um ser humano comum, e por isso esses caras são treinados a exaustão, e é ai que entra um componente que aumenta os agentes bloqueadores desta descarga de adrenalina, pois o cérebro precisa estar em absoluto estado de concentração para realizar esta que é chamada de prova rainha do atletismo, e lá haje todo trabalho produzido pelas substancia proibidas, que vão de inibidores de apetite, a estimulantes musculares para diminuir o tempo de recuperação, e aumentar a disposição muscular. "O DOPING"

  Mesmo em meus anos como jornalista/ comentarista de atletismo nos meios de comunicação evitei falar sobre esse assunto por uma questão pessoal, pois fui muito prejudicado por ter que competir contra atletas dopados, e ter perdido oportunidades milionárias para mudar minha vida, enfim voltando ao assunto. o doping dá a condição ideal como apoio para o atleta entrar num novo patamar. E é como jornalista/comentarista olímpico, que questiono; porque os fracos necessitam do apoio ilícito para percorrer uma estrada, uma rua, uma raia? A resistência dá ao individuo a capacidade de suportar a dor, e treinado pode levar a resultados incríveis; dito isso eu gostaria de esclarecer um episódio, que para mim não é nem um pouco agradável, a famosa corrida da vergonha, 29 anos atrás durante os jogos olímpicos de Soul na Coreia do Sul..
  Vergonha pelo simples fato de 6 dos 8 finalistas terem se envolvido com doping, mas vamos ao que interessa; porque os caras se doparam, e muitos ainda se dopam? Para suportar a nível celular, muscular uma carga de treinamento acima normal, por tanto de maneira bem simples, dá ao atleta a certeza de que o corpo vai suportar a pressão.

 O que Ben Jonhson fez, não foi deferente do que fez Carl que está do lado direito do canadense, Lindford, que esta do lado esquerdo Desay sétimo lu, Raymond que se lesionou na prova, Denis quinto lugar, Eu Sabiá que competiria contra Atletas dopados. Esse pódio é uma vergonhoso!!!

  Eu já enfrentava no Brasil atletas dopados, a Diferença é que os daqui tinham o psicológico muito fraco e perdiam para a falta de treinamento adequado e a para suas condições atléticas e os Canadenses, iam para a Austrália, viviam nos EUA, e tinham todo suporte para enfrentar o treinamento adequado, treinamento anos Luz a nossa Frente. 
  Para vocês Terem uma ideia correr com a mão espalmada foi uma descoberta para os velocistas Brasileiros, depois que Tom Tellez técnico da universidade de Houston convenceu seus atletas mais jovens, e uma nova geração, de que, o arrasto na prova seria menor, isso em 1977, nos começamos de forma empírica, quase como uma brincadeira em 1983, ou seja tudo que foi desenvolvido aqui no Brasil, foi descoberto pelo atletas que tinham a chance de sair para competir fora, e eram poucos, ou os técnicos que iam para a Alemanha aprender sobre treinamento, enquanto isso os talentos não vingavam por total falta de troca de informação, numa fase em que eu tinha que realizar treinamento mental antes de dormir, e ao acordar para visualizar a corrida mais perfeita para meu estilo.

  Por isso me pergunto se fosse Americano, Canadense Ou Britânico, teria sido diferente? Eu teria encarado de igual para igual esses atletas? Teria um documentário falando sobre essa covardia feita comigo? Acho que sim.., pois uma geração que abusou dos hormônios do crescimento, e dos inibidores de saciedade,  foram falsos protagonistas da história, e ainda tem seus nomes ecoados por muitos, mas que perderam o meu respeito, por isso eu posso garantir que, nunca dei valor a drogado consciente; EU TREINEI MUITO, e até corri abaixo de 10 segundos, no entanto vivíamos num mundo tão dividido e que valorizava mais as nações acima da linha do equador que meu resultado foi desconsiderado e transformado no que hoje é uma obsessão por atletas, técnicos e até imprensa, no entanto 10 segundos resumem uma vida de trabalho duro e dedicação e não de uso de doping e me orgulho disso!
#robsoncaetanodasilvamedalhistaolimpico

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

FILOSOFIA OLIMPICA O LEGADO! SÓ QUE NÃO? PORQUE NÃO?
 Por Robson Caetano Da Silva 
Será que uma cidade fantasma se ergueu em Jacarepaguá, ou Barra da Tijuca como diz no IPTU do endereço?
Uma solução em minha opinião seria aproveitar o espaço e realmente criar um espaço voltado para a pratica da atividade física, mas primeiro traria atletas medalhistas olímpicos residentes no Rio de Janeiro para receber unidades nos prédios e ocupar dando um ar ainda mais olímpico a local, e depois realizaria obras para construção de arenas de vôlei de praia, de quadra, atletismo, tiro com arco, futebol entre outras, pois espaço ali é o que mais tem, e atleta pagando aluguel também, então reuniria o útil e o agradável.

Uma solução em minha opinião seria aproveitar o espaço e realmente criar um espaço voltado para a pratica da atividade física, mas primeiro traria atletas medalhistas olímpicos residentes no Rio de Janeiro para receber unidades nos prédios e ocupar dando um ar ainda mais olímpico a local, e depois realizaria obras para construção de arenas de vôlei de praia, de quadra, atletismo, tiro com arco, futebol entre outras, pois espaço ali é o que mais tem, e atleta pagando aluguel também, então reuniria o útil e o agradável, não seria incrível cruzar com atletas medalhistas olímpicos como Giba, Tande, Gigio, Robson Caetano, Adriana Bear, Arnaldo de Oliveira, Shelda, Marcus Vinicius e tantos outros com histórias incríveis para dividir com crianças, jovens, adultos e relembrar aos da melhor idade que torceram por todos eles.

Quantos atletas medalhistas olímpicos existem no Rio de Janeiro, eu dirá no Brasil? Não chegaremos a 1000 atletas; agora, temos 6.500 apartamentos, dos quais pouco mais de 250 foram vendidos na cidade dos atletas em Jacarepaguá, essa conta precisa de incentivo para que, novos clientes queiram investir naquela área um pouco fora de mão da cidade, pois não há atrativos, e ter esses recursos humanos com suas medalhas ali poderia ser uma forma incrementar algumas vendas, no entanto repito, é preciso investir numa infra esportiva o que seria o diferencial no local.

Curioso é o departamento de marketing das empresas envolvidas no empreendimento não terem pensado nesta possibilidade ainda, e com isso a cidade olímpica está com luzes apagadas em seus interiores, e uma área do tamanho do Baixo Gávea para ser preenchido com novas obras que poderiam perfeitamente ser na linha da atividade física e qualidade de vida.

Nessa hora eu fico pensando em como seria bom se eu fosse um extremamente rico, pois minha visão para aquele local seria a de realmente iniciar ali uma cultura e filosofia esportiva, com escolas cm educação pautada no esporte, cultura, shopping com lojas de moda esportiva, com todas as marcas importantes, uma filosofia completamente esportiva, e muito voltada para uma nova geração de esportistas, e famílias ligadas ao esporte cm seus ídolos transitando entre eles e até dando aula para eles.

Se o meio é responsável pelo ser, então que ele seja saudável,  esportivo, até com uma TV interna de internet com todas as ações esportivas e canais falando sobre esporte olímpico, uma verdadeira MECA do esporte olímpico, eu sonho e se é utopia eu quero e preciso acreditar na mudança consciente de nossa futura geração.

Ah e só para refrescar um apartamento simples no Saint Michael dentro da vila custa 1 milhão 250 mil reais e esse era o preço do ano passado, agora independente do local, é um super apartamento.., só que não; porque?

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

E LA SE VÃO 21 ANOS, MAIOR IDADE!
Por: Robson Caetano Da SIlva
 Completa 21 anos hoje, a conquista de um dos maiores prêmios de um time no atletismo, a medalha de bronze no revezamento quatro por cem metros.  Exatamente as 17:30 nós estávamos nos dirigindo para a pista do estádio olimpico em Atlanta na Geórgia, para darmos sequencia a uma história que se iniciou com Nelson Rocha Dos Santos, Altevir Araujo, Katsuhico Nakaya, Milton Craca, Paulo Paulo Roberto Correia, João Eugênio Rui Da Silva,, Delmo Da Silva, e naquele estádio estava a síntese de que não existe time A, B e sim um Brasil para defender. Arnaldo Oliveira primeira perna, Robson... Caetano Da Silva segunda perna, Edson Luciano Ribeiro e André Domingos, quatro negros brasileiros com um unico desejo, conquistar aquela medalha que nos honra até hoje como atletas olimpicos, e que deu a certeza de que, outros poderia chegar, e chegaram, Claudio Souza, Claudinei Quirino, Vicente Lenilson foram além, e melhoraram o que se iniciou em 1979 com a derrota de um time americano para 2 brasileiros e 2 cubanos numa copa do mundo de atletismo!!

  O que faz da conquista da medalha de bronze em Atlanta uma
inspiração, é o fato de que, 4 caras de clubes diferentes, se unirem e entenderem da responsabilidade e da oportunidade de: conquistar as suas primeiras medalhas, como foi para o Edson e o André, e no caso do Arnaldo de Oliveira, reparar uma injustiça que havia ocorrido na olimpíada anterior, pois se tirassem os dopados ele estaria na final dos 100 metros junto comigo, e quando corremos a eliminatória de forma brilhante nos ocorreu a verdadeira situação, pois tínhamos treinado bem e as passagens estavam encaixadinhas, era apenas correr e realizar com o mínimo de erro possível e encerrar a carreira de maneira digna, tanto para o Arnaldo, quanto para mim na seleção brasileira. essa medalha que estou beijando é a prova de que; um time fechado, unido, e lutando pelo mesmo ideal pode transformar o sonho em realidade dando orgulho a quem começou essa aventura a tanto tempo.