quinta-feira, 25 de agosto de 2016

ROBSON CAETANO DA SILVA (ROBSON CAETANO): Atleta, sobrenomeEmoção. “Em Seul na Coreia doNor...

ROBSON CAETANO DA SILVA (ROBSON CAETANO):
Atleta, sobrenomeEmoção.
“Em Seul na Coreia doNor...
: Atleta, sobrenome Emoção. “Em Seul na Coreia do Norte eu quando estava para dar a largada nos 200 metros lembrei que havia pedido a t...

Atleta, sobrenome Emoção.

“Em Seul na Coreia do Norte eu quando estava para dar a largada nos 200 metros lembrei que havia pedido a todo povo deste país energia, e lá pude sentir isso”

 
Quando a cerimonia de abertura dos jogos se iniciaram no Maracanã todos aqueles que viram de seus televisores de plasma, HD, Lead enfim até as tvs antigas, pode sentir um orgulho danado de ser brasileiro; muita gente deve ter dito, não é que está de muito bom gosto, e muito lindo, o Pelé não acendeu a pira, em função de seus compromissos profissionais, e assim é o futebol, sendo possível ver o paranaense Vanderlei Cordeiro de Lima ter esse privilégio.

 A síndrome de vira-lata foi definitivamente banida de nossas vidas eu espero, e essa energia da abertura dos jogos em casa deve contagiar os atletas perceberam a importância e a grandiosidade deste evento, e é deles que vamos falar hoje; por acaso você sabe quanto tempo leva um atleta para chegar numa olimpíada com chance de medalha? Uma vida inteira e depois dela também, a intensidade no treinamento chega a beira da insanidade, mas o atleta não tem noção, pois ao longo dos primeiros anos de treinamento é feito uma lavagem cerebral neste ser humano.

 O atleta é a figura mais importante dos jogos em minha opinião, pois sem eles não há espetáculo, não há matéria jornal, uma imagem do atleta se emocionando como foi com o Sérvio  Novak Djokovic que ao ser derrotado na primeira rodada do torneio de tênis, saiu chorando e decepcionado com sua performance, na minha opinião a cena desta semana, e mesmo com os seus milhões de dólares na conta, a olimpíada tem um peso diferente, existe uma magia que mexe com os atletas nesta competição, por essa razão o argentino Del Potro se emocionou, pois sabe que se superou para seguir na luta pela medalha.

 Ser atleta de alto-rendimento requer certa dose de loucura, mas vale a pena quando uma das 812 medalhas que são fundidas nos tempos de hoje vai parar no pescoço dos atletas. São eles que {os atletas), que arrancam emoções, que mexem com nossa alto-estima e abrandam as dificuldades enfrentadas no dia a dia. Os críticos, chamados espectadores, fãs são exigente com os atletas, e aprenderam a separar os bons dos malas e chatos.

 A categoria de atletas é vasta e vai de marrento a tímido, e com tanta variedade fica fácil destacar o ídolo verdadeiro e carismático, ídolos que nos emocionam, e nos dão a vontade de continuar torcendo mesmo na derrota, e funciona assim com os olímpicos, exceto uma categoria que, esta em baixa com o torcedor, o futebol masculino está numa situação tão complicada que já estão até pedindo para eles jogarem como as mulheres, afinal a seleção feminina está indo bem a passos largos, braçadas, jogadas, golpes, cortadas, pedaladas etc..., em sua caminhada, elas sequer têm o glamour e o reconhecimento do masculino, que está tentando, mas não esta sendo efetivo no ataque.

 Numa competição com Phelps, Bolt, Zanetti, Jocko, Nadal, é importante respeitar aqueles que querem saber o que houve dentro de campo, piscinas, quadras, pistas, pois as pessoas não têm culpa da falta de bons resultados, e aos 24 anos e com tudo que tem, precisa dar as pessoas que o acompanham e amam o esporte bretão pelo menos uma simpática e educada satisfação, e eles na sua maioria dão, os que se acham acabam tendo a todo tempo que provar alguma coisa, se vocês conhecem alguém assim aqui, por favor, se manifestem?

 Ter a certeza de que uma nação inteira esta te apoiando e te manda uma energia que vai além da compreensão, move e coloca um combustível especial, dando uma força extra ao atleta, e por incrível que pareça da pra ser sentida até do outro lado do mundo, eu sou testemunha. Em Seul na Coreia do Norte eu quando estava para dar a largada nos 200 metros lembrei que havia pedido a todo povo deste país energia, e lá pude sentir isso, e assim como Felipe Wur e Rafaela Silva e tantos outros que independente da medalha, são nossos heróis.

 O torcedor hoje sabe mais que ninguém quem são seus heróis, quem tiram lagrimas de orgulho, sabem quantas dificuldades são necessárias para que um simples jovem que é descoberto por um profissional de educação física chegue numa olimpíada, e para conquistar uma medalha seja ela de que cor for!

 As teorias não se aplicam aos momentos de pura magia, e eu me emociono, desde o momento de ver um abraço, ou inicio de uma competição até o hino nacional, pois ainda que com tantas mazelas e dificuldades que vivemos neste país, ainda temos do que nos orgulhar, pois cada gota de suor, cada dor pelo corpo, cada noite de farra perdida, por conta de ter que treinar no dia seguinte e até mesmo ter que deixar os amigos de lado por um breve período de tempo junto com a família, por conta das viagens, esses são elementos que passam a fazer parte da vida de quem quer chegar ao sucesso, para dar uma vida melhor a família e a si mesmo, afinal tanto sacrifício um dia tem que ser recompensado.

  As historias são as mesmas e as emoções também, portanto vamos dar a esses heróis razoes para eles acreditarem que eles são especiais, que merecem toda nossa energia!!

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Sempre dissemos que a meta era difícil e ousada. O sarrafo era alto porque nós colocamos ele lá. Somos uma instituição exigente. Somos exigentes internamente, somos exigentes com nossos colaboradores.

A meta foi um norte para elevar o patamar do esporte olímpico brasileiro. Ficamos em décimo-segundo, muito próximos do almejado décimo lugar.

A nossa sensação é a do DEVER CUMPRIDO:
TODOS OS 465 ATLETAS E QUASE 300 TREINADORES TIVERAM A MELHOR PREPARAÇÃO DAS SUAS VIDAS E SÓ RECEBEMOS ELOGIOS E AGRADECIMENTOS DESTAS QUE SÃO AS PEÇAS MAIS IMPORTANTES DESTE PROJETO.

Portanto, a meta exigente não pode diminuir o trabalho feito pelo COB, Confederações e pelos atletas brasileiros no Rio 2016. Aumentamos bastante o número de modalidades medalhistas, de finalistas e semifinalistas olímpicos. Batemos o recorde de total de medalhas e de medalhas de ouro em uma edição dos Jogos.

Isaquias, Serginho, Rafaela, Rebeca, Diego, Martine... O que eles fizeram aqui tem que ser valorizado. São heróis olímpicos de uma nação esportiva.

Os Jogos Rio 2016 não são um fim. São um começo. Lutamos pelo décimo lugar com países que investem pesado no esporte olímpico há vários ciclos olímpicos. Em geral nossos medalhistas no Rio foram jovens que ainda darão muitas alegrias ao povo brasileiro.

Temos agora uma geração de jovens e crianças tocadas pelo espírito e os valores olímpicos, pronta para consumir e, principalmente, fazer esporte.

O COB faz um apelo para que o nível de investimento no esporte brasileiro se mantenha para os próximos ciclos. Governo, Empresas Estatais e Privadas, Forças Armadas, Clubes, Imprensa... A parceria para os Jogos Olímpicos Rio 2016 foi linda e proveitosa para todos. Que continuemos firmes no nosso propósito.

O esporte inspira, gera esperança. É a mão amiga estendida para milhões de crianças que precisam de ajuda como disse o dourado do boxe Robson Conceição.

O COB trabalha firme para que o Brasil seja uma potência olímpica. Ainda não somos, mas estamos muito próximos de saltar o alto sarrafo que nós mesmos impomos.

Mais uma vez, os Jogos Olímpicos Rio 2016 não são o término da jornada, mas sim um começo

Essas foram as palavras do superintendente executivo do Comitê Olímpico Brasileiro Marcus Vinicius Freire e eu concluo com meu agradecimento ao povo brasileiro que emprestou 15 mil voluntários destes mais de 200 milhões de habitantes!!!!

domingo, 21 de agosto de 2016


Esporte, paixão é fogo!

Por Robson Caetano Da Silva

“retornamos nos ônibus escolares para UCLA depois de horas, diga se de passagem sem ar condicionado naquele calor quase insuportável do verão californiano...”


 Quanta importância tem o fogo, este símbolo que numa simples lamparina atravessou o oceano atlântico e aportou pela segunda vez aqui em nosso país, pois a primeira foi o fogo dos jogos olímpicos de Atenas que passou pelas terras brasileiras, e nesta geração de jovens atletas ainda vive um que, por mais que caçoem dele, ainda vive para receber como presente a honra de acender a chama maior dos jogos “a pira olímpica”, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, que é empresário e um tremendo profissional, mas que por não ter tido a chance de participar dos jogos não tem medalha olímpica, mas que reúne não apenas o titulo de tricampeão do mundo do esporte bretão, o futebol, mas que é simplesmente o atleta do século, e que por total falta de respeito foi desconsiderado na copa do mundo do Brasil, e eu acredito que os deuses do futebol deu uma lição daquelas na seleção e em todos que de alguma forma desmereceram o rei.

 Quando a chama se iniciar no estádio olímpico, aliás essa será a primeira vez que a pista de atletismo na se faz presente na cerimonia de abertura dos jogos da era moderna, portanto a abertura que será no estádio Jornalista Mario Filho, Maracanã, dará o inicio ao mundial de várias modalidades esportivas num espaço de duas semanas, agora imagem senhores conseguir colocar em forma atletas de 207 nações por um período de tempo tão curto, e ter uma concentração de ídolos, de personalidades num único país..., isso nos leva a uma das viagens mais incríveis que podemos pensar. Colocar o sol numa tocha sagrada na Grécia, e a partir dai essa chama se transformar pelas mãos de um herói o símbolo máximo dos jogos.

 A cerimonia de abertura era muito cansativa para os atletas e eu me lembro em Los Angeles 1984 ficarmos de pé por horas até Rafer Johnson (atletismo), acender a pira olímpica, que recebeu da neta de Jesse Owens o gogo na escadaria do estádio do Coliseu, retornamos nos ônibus escolares para UCLA depois de horas, diga se de passagem sem ar condicionado naquele calor quase insuportável do verão californiano..., hoje tudo mudou e s atletas tem lugares no estádio para assistirem a cerimonia depois do desfile, afinal eles são a razão do sucesso do evento!

  Agora sem duvida estar num local com todos que irão competir nos jogos é um dos momentos mais mágicos de todo evento, o mundo inteiro se volta para este momento, é onde são apresentadas as estrelas dos jogos, e mesmo as estrelas ali dentro se tornam crianças grandes, com seus uniformes de desfile e o olhar atento de todo mundo, a Do atleta mais laureado como Michael Phelps até o que está indo pela primeira vez dos países de refugiado, passando pr Usain Bolt, todos irão se voltar e prestar reverencia aquele que acenderá o fogo dos jogos.

 Todas as expectativas e sonhos perseguidos durante um, ou mais ciclos olímpicos desembocam neste momento, que para muitos já é uma grande vitória, o entretenimento e protocolos olímpicos são seguidos e claro depois de todo o espetáculo, a vida destes jovens que lá estarão para defender as cores de seus países e mesmo os sem viverão como Deus e receberão as energias que um Deus recebe, e orações que serão despejadas sobre eles, eu posso dizer que a sensação de poder é indescritível, e é essa sensação que nossos atletas receberão, do povo que pertence a esta terra chamada Brasil, o fogo que aquecerá impulsionando os favoritos ao titulo e medalhas, este poder de abrandar dores, passa pelo frio do gelo podendo queimar a carne, pode com um abraço caloroso confortar a alma!!   

 O fogo sagrado que unifica os povos, que dá orientação, que aquece os corações dando um norte a uma nação, é isso que significa estar perto de algo que por Deus é a expressão máxima de respeito, carinho, paixão e amor, pois foi através dele que Moises escreveu os 10 mandamentos, foi por causa dele que o ser humano sobreviveu a era glacial, foi por conta dele que desenvolvemos nossa indústria através dos anos e por conta de muito suor produzido pelo calor, emanado de um sol que aquece este planeta que atletas do mundo inteiro estão aqui no Brasil, na busca por medalhas forjadas no fogo, sim eu disse Brasil, numa olimpíada que não pertence somente ao Rio de Janeiro, ela é do Brasil, do povo desta terra.



quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Vila Olímpica a porta de entrada do sucesso pleno.

 Os Jogos olímpicos nos remetem a dias de paz, de muita harmonia, onde atletas se dizem adversários apenas, e onde as religiões, credos, diferenças desaparecem, onde tudo é simplesmente como deveria ser no mundo, na vila olímpica que tudo isso acontece, ah que saudade!!
 Ao longo dos anos me perguntaram sempre se existem namoros dentro da vila, e isso é claro que existe afinal ninguém é de ferro, mas existe também uma regra a ser cumprida; homens e mulheres ficam em andares separados e as áreas de convivência é que são as mais badaladas, pois lá tem as festinhas e a diversão para todos.
 O conceito de vila olímpica começou a ter mais importância depois de Los Angeles, quando UCLA, a Universidade da Califórnia de Los Angeles, se fechou para o mundo em razão do boicote imposto pelos países aliados aos americanos aos jogos de 1980 em Moscou, quando tivemos um dos momentos mais delicados dos jogos, e no boicote imposto pelos países aliados a União Soviética tivemos a sensação de faltar algo nas vilas, a beleza das Russas, o charme das Romenas, a disciplina da Alemanha Oriental, se perde muito com a falta da troca, do escambo cultural, a gente vê de pertinho como se comportam as pessoas do mundo inteiro, é dentro da vila que aprendemos e tentamos nos comunicar de verdade com outras nações, enfim.
 Durante pouco mais de 20 dias atletas do mundo inteiro se concentram neste lugar repleto de simbolismos e diferenças, bandeiras são penduradas nas sacadas, troca de pins, uma espécie de pingente que atletas levam para trocar, conhecer gente diferente, e muito diferente e se apaixonar por esse ambiente, uma cidade chamada vila olímpica.
 Os cuidados com os atletas sempre serão prioridade, afinal são os protagonistas da festa. Já tivemos o terror imposto durante o fortalecimento do capitalismo, e as diferenças religiosas que sangraram a Alemanha não em 1936, mas nos jogos de Munique em 1972 numa falha na segurança na segunda semana daqueles jogos. O que era para ser um local de amizade e respeito virou um campo de guerra e teve um desfecho trágico naquele dia 5 setembro, portanto ainda fica certo temor de uma ação covarde. Em tempos de ataques terroristas pelo mundo, é preciso cuidado de todos, uns com os outros, o Brasil não pode deixar acontecer um descuido pelo fato de tudo estar indo bem durante os jogos, e achar que a batalha esta ganha e que nada irá acontecer, temos que cuidar do nosso bem mais precioso, A VIDA; nossa e de nossos convidados nestes jogos, a covardia com quem está feliz por estar nesta confraternização pode acontecer, não estamos na cabeça destes radicais!
 Todas as nações sabem que vila olímpica nunca são testadas, a não ser que seja um dormitório de universidade como já fiquei, mas prédios feitos para uma competição como esta não, pois são entregues para descanso de milhares de dirigentes e atletas, num total de 17 mil pessoas.  Diferente dos locais de competição não tem como ser perfeita na entrega da chave, acho que a dirigente australiana exagerou, e deixou a Janeth Arcain prefeita da vila numa saia justa, e tirando a vila só o velódromo não foi testado, o que será feito durante os jogos mesmo, enfim, é  importante lembrar que chegam para se hospedar milhares de pessoas quase que ao mesmo tempo, e um problema ou outro pode surgir.
 Eu já tive problemas com estrutura de vila olímpica, uma em Caracas durante os jogos pan-americanos quando ao chegar nela para descansar, depois de horas de voo saindo de Helsinque na Finlândia após o primeiro mundial de atletismo em 1983, descobrimos que não havia, camas, e a agua sequer ia até os apartamentos, havia um cano no andar térreo onde as equipes se revezavam para o banho, e em Atlanta era tão distante o local de refeições que a turma encarou um Fast food  que ficava atrás do prédio do Brasil, e no meu caso ainda sofri um acidente com o meio de transporte que me jogou no chão, e isso a poucos dias de minha estreia na prova dos 200 metros, enfim com Canguru ou não na porta do prédio da Austrália temos uma vila olímpica recheada de jovens ávidos por intercâmbio.

 Atletas passam pela vila e sempre deixam sua marca, seja com as medalhas, com a sua cultura, ou com seu jeito peculiar de mostrar amizade, estive em 4 vilas olímpicas distintas e posso dizer que, a melhor maneira de você aproveitar é viver esse organismo vivo chamado Vila Olímpica.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Serão tantas emoções vividas,  foram tantas já vividas e o pra mim começou em 1978 com a Sonia e o sonho de ser sede começou em 1996, quando nós questionamos; porque não?  E sonhamos sediar os jogos de 2000, atletas e público na época abraçaram junto com um Cristo iluminado esse desejo.  Foi um período longo de aprendizado, este sonho, que a 4 dias do início, mudou tanto esta cidade, este país,  está prestes a se concretizar, muito obrigado a todos os amigos que ao longo destes anos todos continuaram acreditando no sonho; valeu Carlos Alberto Cavalheiro, Carlos Arthur Nuzmam, Roberto Gesta, Marcus Vinicius, Carlos Osório, Bernard Razman, Renata Santiago, Agberto, Olívio Olivio Petit, Armando Nogueira, Emanuel Castro, Nelson Rocha Dos Santos, Robson Maia, Cleber Maia e tantos outros amigos de vida, de trabalho e de esporte!!!!