sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

SONHO PARA O LEGADO OLIMPICO.
Por Robson Caetano Da Silva.
Tive essa conversa com o Presidente do COB Carlos Arthur Nuzman em 2003 para falarmos de olimpíada de Athenas, expectativas e sonhos dele enquanto presidente do órgão esportivo mais importante do país na minha opinião, o mais importante ainda era a realização jogos olímpicos no Brasil, e assim como ele, o Brasil inteiro foi infectado pela magia olímpica 13 anos depois, com a maior festa dos esporte em terras tupiniquins.. Desde o inicio do sonho em 1996, até a realização dos jogos, a chama se manteve viva no presidente do COB, e de várias pessoas que integraram ao longo de 20 anos um time de sonhadores anônimos, vencedores conhecidos, ou não e principalmente, ex-atletas, que hoje fazem parte do próprio comitê olímpico.

 No entanto o que realmente mudou na gestão esportiva, como vamos gerenciar as futuras gerações de atleta? Como vamos gerenciar os equipamentos olímpicos que ficaram de herança, e principalmente será que ainda seremos uma potência olímpica, haja vista países que tem planejamento claro na politica esportiva, e encontraram soluções eficientes junto a educação para as gerações futuras em seus países?!

 O presidente do COB, acha possível que o sucesso dos jogos se estenda, mas precisa ainda de respostas de estatais e de empresas que esperam pelo menos 2 anos para voltarem a investir no esporte..., o que ficou provado é que grandes eventos são benéficos para o país, mas não são duradouros, para assim permitir a permanência de serviços que são fundamentais ao povo.

Vamos descobrir ao longo do tempo se seremos igual a Grécia que sediou os jogos e entrou na banca rota, ou se seremos como a Espanha que sediou Copa do mundo de futebol, e jogos olímpicos se tornando uma potencia na educação, cultura, artes, arquitetura, urbanismo etc..., só o tempo e a competência de quem fará a gerencia de todo esse império esportivo nos dará a resposta. 



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