Atleta, sobrenome
Emoção.
“Em Seul na Coreia do
Norte eu quando estava para dar a largada nos 200 metros lembrei que havia
pedido a todo povo deste país energia, e lá pude sentir isso”
Quando a cerimonia de abertura dos jogos se
iniciaram no Maracanã todos aqueles que viram de seus televisores de plasma,
HD, Lead enfim até as tvs antigas, pode sentir um orgulho danado de ser
brasileiro; muita gente deve ter dito, não é que está de muito bom gosto, e
muito lindo, o Pelé não acendeu a pira, em função de seus compromissos
profissionais, e assim é o futebol, sendo possível ver o paranaense Vanderlei
Cordeiro de Lima ter esse privilégio.
A síndrome de vira-lata foi definitivamente banida
de nossas vidas eu espero, e essa energia da abertura dos jogos em casa deve
contagiar os atletas perceberam a importância e a grandiosidade deste evento, e
é deles que vamos falar hoje; por acaso você sabe quanto tempo leva um atleta
para chegar numa olimpíada com chance de medalha? Uma vida inteira e depois
dela também, a intensidade no treinamento chega a beira da insanidade, mas o
atleta não tem noção, pois ao longo dos primeiros anos de treinamento é feito
uma lavagem cerebral neste ser humano.
O atleta é a figura mais importante dos jogos em
minha opinião, pois sem eles não há espetáculo, não há matéria jornal, uma
imagem do atleta se emocionando como foi com o Sérvio Novak Djokovic que ao ser derrotado na
primeira rodada do torneio de tênis, saiu chorando e decepcionado com sua
performance, na minha opinião a cena desta semana, e mesmo com os seus milhões
de dólares na conta, a olimpíada tem um peso diferente, existe uma magia que
mexe com os atletas nesta competição, por essa razão o argentino Del Potro se
emocionou, pois sabe que se superou para seguir na luta pela medalha.
Ser atleta de alto-rendimento requer certa
dose de loucura, mas vale a pena quando uma das 812 medalhas que são fundidas
nos tempos de hoje vai parar no pescoço dos atletas. São eles que {os atletas),
que arrancam emoções, que mexem com nossa alto-estima e abrandam as
dificuldades enfrentadas no dia a dia. Os críticos, chamados espectadores, fãs
são exigente com os atletas, e aprenderam a separar os bons dos malas e chatos.
A categoria de atletas é vasta e vai de
marrento a tímido, e com tanta variedade fica fácil destacar o ídolo verdadeiro
e carismático, ídolos que nos emocionam, e nos dão a vontade de continuar
torcendo mesmo na derrota, e funciona assim com os olímpicos, exceto uma
categoria que, esta em baixa com o torcedor, o futebol masculino está numa
situação tão complicada que já estão até pedindo para eles jogarem como as
mulheres, afinal a seleção feminina está indo bem a passos largos, braçadas,
jogadas, golpes, cortadas, pedaladas etc..., em sua caminhada, elas sequer têm
o glamour e o reconhecimento do masculino, que está tentando, mas não esta
sendo efetivo no ataque.
Numa competição com Phelps, Bolt, Zanetti,
Jocko, Nadal, é importante respeitar aqueles que querem saber o que houve
dentro de campo, piscinas, quadras, pistas, pois as pessoas não têm culpa da
falta de bons resultados, e aos 24 anos e com tudo que tem, precisa dar as
pessoas que o acompanham e amam o esporte bretão pelo menos uma simpática e
educada satisfação, e eles na sua maioria dão, os que se acham acabam tendo a
todo tempo que provar alguma coisa, se vocês conhecem alguém assim aqui, por
favor, se manifestem?
Ter a certeza de que uma nação inteira esta te
apoiando e te manda uma energia que vai além da compreensão, move e coloca um
combustível especial, dando uma força extra ao atleta, e por incrível que
pareça da pra ser sentida até do outro lado do mundo, eu sou testemunha. Em Seul
na Coreia do Norte eu quando estava para dar a largada nos 200 metros lembrei
que havia pedido a todo povo deste país energia, e lá pude sentir isso, e assim
como Felipe Wur e Rafaela Silva e tantos outros que independente da medalha,
são nossos heróis.
O torcedor hoje sabe mais que ninguém quem são
seus heróis, quem tiram lagrimas de orgulho, sabem quantas dificuldades são
necessárias para que um simples jovem que é descoberto por um profissional de
educação física chegue numa olimpíada, e para conquistar uma medalha seja ela
de que cor for!
As teorias não se aplicam aos momentos de pura
magia, e eu me emociono, desde o momento de ver um abraço, ou inicio de uma
competição até o hino nacional, pois ainda que com tantas mazelas e
dificuldades que vivemos neste país, ainda temos do que nos orgulhar, pois cada
gota de suor, cada dor pelo corpo, cada noite de farra perdida, por conta de
ter que treinar no dia seguinte e até mesmo ter que deixar os amigos de lado
por um breve período de tempo junto com a família, por conta das viagens, esses
são elementos que passam a fazer parte da vida de quem quer chegar ao sucesso,
para dar uma vida melhor a família e a si mesmo, afinal tanto sacrifício um dia
tem que ser recompensado.
As
historias são as mesmas e as emoções também, portanto vamos dar a esses heróis
razoes para eles acreditarem que eles são especiais, que merecem toda nossa
energia!!
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